Arquivo de 6 de dezembro de 2009

Cultura da Paz

      Condenado à violência, o homem se estrutura pela vontade do poder. A mídia, a educação e a cultura levaram o homem ao caos interior hoje presente, intensificado pela vontade de dominação, em que se valoriza mais o forte, o poderoso e menos o pensador.
      A evolução do homem vem de um processo de violência natural que intensifica sua conduta. Formou-se assim a cultura do capital, conduta essa que embutiu em nós pensamentos de competição e não de cooperação.
      Desigualdades, injustiças e violência nos desumanizam; tornamo-nos mais egoístas e nos esquecemos dos nossos. Nós humanos somos os únicos que temos total domínio de nossas ações e decisões.
      O homem dotado de inteligência, oque nos diferencia dos primatas, sente-se obrigado a colocar limites à violência. Torna-se assim urgente uma cultura de paz, ou será colocado um fim ao segmento do projeto humano.
      Somos dotados de sentimentos nobres os quais se colocados em prática, evidenciariam a harmonia e a convivência: estabeleceríamos assim um projeto social e coletivo de paz.
      O ser humano em sua essência apresenta uma relação afetiva amorosa com sua realidade, essa relação vivida cotidianamente afirmaria tal projeto.


Francineli Teixeira Reyes
Segundo Período de Filosofia

O Argumento Ontológico de Anselmo de Aosta

      Anselmo de Cantuária nasce em 1033 perto de Aosta. Com a mãe aprende a conhecer e amar a Deus. Seus estudos foram confiados aos beneditinos de Aosta, onde realizou rápido progresso. Pensa em tornar-se monge, sem a permissão do pai e da mãe. Torna-se livre aos 24 anos após o falecimento de sua mãe e do ingresso de seu pai em um mosteiro. Saindo de Aosta partindo para Borgonha e França. Anselmo procura pelos melhores mestres na intensão de se tornar um deles. Torna-se prior de Lanfranco quando este é nomeado abade em Bec em 1063, Anselmo é nomeado abade em 1086. Em 1093 foi nomeado bispo de Cantuária, na Inglaterra, onde fora visitar um amigo gravemente enfermo.
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A Bolsa e a vida

GOFF, Jacques Le. A Bolsa e a vida: economia e religião na Idade Média. Tradução de Pedro Jordão. Lisboa: Teorema, 1987.

      A obra de Le Goff é um clássico sobre o cotidiano na idade média. Focaliza-se principalmente a economia e a religiosidade do homem medievo debaixo da autoridade da Igreja. O autor é tido como um dos maiores medievalistas. Nesta obra percebe-se o contexto confuso em que a sociedade vivia, tendo seus direitos, deveres e perspectivas ditados pelo poder da igreja que fazia de homens e mulheres pessoas sem nenhuma chance de autonomia nas diversas áreas da vida humana.
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A Felicidade em Aristóteles

      O tema central do livro X da Ética a Nicômaco é a felicidade, bem supremo procurado por todos os homens.
      A experimentação da virtude, segundo o Estagirita, pode-se dar pelo prazer. Para se ter uma vida feliz, os homens escolhem o que lhes é agradável e evitam a dor. O prazer é parte da natureza humana:
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Dor e Sofrimentos Humanos

      Ao tratarmos do homem como ser, nos deparamos com uma infinita gama de definições e conceitos que refletem a complexidade do assunto. Quem é o homem? Qual seu papel no cosmos? O que deve fazer? São perguntas que movem as discussões sobre esse ser peculiar e inigualável.
      A proposta deste artigo é analisar a dor e sofrimento como instrumentos da limitação humana, não obstante o homem poder superá-la através de modificações dos elementos que estão ao seu redor e ao seu dispor.
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