Arquivo de setembro 2008

Fotos Primeiro dia…

Diario de Bordo – 01

Aqui você ira encontrar um relado de um aluno, linha a linha, minuto a minuto, algumas observações pessoais, alguns olhares, um palpite aqui, uma opinião ali e claro com uma boa pitada de humor, mas tudo muito formal.

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Primeiro dia…

“Cada coisa tem um instante em que ela É”
- Clarice Lispector

Foi assim o primeiro dia da III Jornada de Filosofia da Faculdade Católica de Pouso Alegre, com o tema Filosofia e Literatura. Na abertura contamos com a Participação do Coral do Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a palestrante convidada Profª. Dra. Olga de Sá (FATEA – Lorena-SP)que nos proporcionaram este instante.
“Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas”_Goethe
Para quê Filosofia? Para quê Literatura?Com estas duas perguntas a Dra.Olga nos conduziu de Sócrates, “Sei que nada sei”, a massa de uma barata esmagada pela cintura, livro A Paixão Segundo G.H. – Clarice Lispector.
“Poesia e Filosofia dialogam com o contexto, não há razão para excluir qualquer grupo social da Filosofia e é fazendo o caminho com o sensibilizar, problematizar e posteriormente a conceituação, com as questões da vida”
A Linguagem Filosófica. A Linguagem Literária. Não ler é estar em uma gaiola sem possibilidade de erguer “as antenas”.

Obrigado Profª. Dra. Olga de Sá

Escrito por: Sueli da Silva Pareto
2º Período de Filosofia

Profª. Dra. Olga de Sá

III Jornada de Filosofia

Olga de Sá possui graduação em Letras Clássicas pelo Instituto Sedes Sapientiae (1954), graduação em Bacharel / Licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1950), graduação em Biblioteconomia – Faculdades Integradas Coração de Jesus-Santo Andre – SP (1978), graduação em Scienze Religiose – Istituto Internaz. Superiore di Pedagogia e Scienze Religiose delle FMA (1960), mestrado em Teoria Literaria pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1975), doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1983) e pós graduação em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986). Atualmente é diretora geral – Faculdades Integradas Teresa D´Avila e do Instituto Santa Teresa, de Lorena, SP, e professor assistente doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de Filosofia, Psicologia e Artes, com ênfase em Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, critica literaria, literatura e semiotica, critica e interpretação, semiotica e religiao, literatura e cinema, literatura e psicanálise.
Para mais informações, clique aqui.

Machado de Assis

[De Memórias Póstumas de Brás Cubas]

      Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto.
      Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo.
      Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade!
      Como a gente pode sacudir fora a capa,deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser!
Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia.
      O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento.
      Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.

{Machado de Assis} – 1839- 1908

Chamada 03

Reflexão Sobre Cultura I

         Só o fato de criar uma idéia coletiva e colocá-la em prática, mesmo que a realidade com o tempo, a tenha mostrado inviável, já torna o povo russo um colosso. Nossa pobreza permanente nas cidades sul-mineiras e, porque não dizer, hoje no Brasil é não conseguir sequer criar uma idéia coletiva. Vivemos agarrados às idéias individuais, interesses que não conseguem se articular no comum, individualismos que chamamos de direitos e liberdades, que estão sempre criando desavenças, separações e brigas, escravizações entre medidas distintas de poder. Dizemos que isso é hoje uma tendência mundial, mas quanto nós conhecemos o mundo civilizado? Pelo menos aquele que tem uma longa tradição de exercício público e de cidadania?
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Papel do aluno na avaliação é discutido

      Após a divulgação do novo indicador, o Índice Geral dos Cursos (IGC), que reprovou um terço das instituições de ensino superior do Brasil, dirigentes de universidades públicas e privadas criticaram o novo sistema de avaliação do Ministério da Educação (MEC). Uma crítica comum, feita por dirigentes, foi em relação ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) que serve como base para o IGC. “Os alunos não têm compromisso com o exame”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (Abmes) Gabriel Mário Rodrigues.
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Primeiros Diálogos

Primeiros Diálogos: em que medida se pode falar em uma “filosofia” oriental?

      O Grupo de Estudos em Filosofia Oriental, que iniciou suas atividades no último dia 09 de setembro informa os conteúdos de suas discussões. Nos dois primeiros encontros discutiu-se a pertinência de se falar em “Filosofia” Oriental. Foram levantadas três maneiras distintas e possíveis de se apreender o Oriente a partir da nossa realidade atual. Mais >