No capítulo terceiro de sua obra Les Deux Sources de la Morale et de la Religion¹ em que Bergson trata da “Religião Dinâmica”, ele compara o misticismo oriental com o misticismo grego, tratando sobretudo das suas diferenças de origem e da subseqüente divisão entre cultura ocidental e oriental com as aproximações entre as duas tradições culturais. Estabelece-se uma distinção entre o que se considera “místico” e o que seria a experiência psíquica interior em si mesma. Místico seria relativo à abordagem e julgamento que se faz da “experiência psíquica em si” após seu sucesso, já com uma conotação religiosa e em contraposição a ação diuturna comumente levada no mundo exterior.
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