Paulo

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Artigos por Paulo

A História da Enchente e a Idéia de Destino.

         Fazer uma análise filosófica e histórica sobre as cheias dos rios, o que na verdade envolve hoje a realidade de sofrimento de muitas pessoas vitimadas por esse tipo de fenômeno, pode parecer à primeira vista sinal do maior egoísmo e individualismo, um ponto de vista míope de quem só é capaz de ver a beleza do volume excessivo de águas encobrindo vales onde com certeza não se localiza a residência de sua família em particular. Houve todavia um tempo em que as enchentes eram até esperadas com ansiedade, como aquelas do rio Nilo no Egito ou dos rios Tigre e Eufrates na Mesopotâmia, cujo nome significa justamente “entre – rios” (meso + pótamos). É que as cheias levavam novos nutrientes para a terra agriculturável.
         Hoje a idéia comum sobre as enchentes é que a natureza estaria respondendo à irresponsabilidade humana em sua falta de cuidado e desrespeito ao meio ambiente. A questão se reveste então de caráter ético e carrega uma crítica histórica que passa a colocar em dúvida o valor real de todo o caminho traçado pela ideologia racional de progresso como desenvolvimento fatal do homem, um ideal que teria começado no século XVIII (filosofia das luzes) ou mesmo no século XIV (renascimento ou transição da Idade-média para a Idade-moderna).
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Grupo de Estudos em Filosofia Oriental – 2009

Reinício dia 03 de março de 2009
Datas: Sempre às Terças-feiras:
Março: 3-10-17-24; Abril: 7-14-28; Maio: 5-12-26; Junho: 2-16- 23-30.
Horário: das 15:00 às 17:00 horas.
Local: Biblioteca Alcântara Silveira.
Rua: Comendador José Garcia, 396, sala 202. Centro – Pouso Alegre- MG
Fone: 99846314.
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Bergson e a Mística Ocidental e Oriental

         No capítulo terceiro de sua obra Les Deux Sources de la Morale et de la Religion¹ em que Bergson trata da “Religião Dinâmica”, ele compara o misticismo oriental com o misticismo grego, tratando sobretudo das suas diferenças de origem e da subseqüente divisão entre cultura ocidental e oriental com as aproximações entre as duas tradições culturais. Estabelece-se uma distinção entre o que se considera “místico” e o que seria a experiência psíquica interior em si mesma. Místico seria relativo à abordagem e julgamento que se faz da “experiência psíquica em si” após seu sucesso, já com uma conotação religiosa e em contraposição a ação diuturna comumente levada no mundo exterior.
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Reflexões sobre Pascal na visão de Umamuno

         O conhecimento acumulado enquanto arte e ciência, disponibilizado para construções no âmbito das trocas coletivas. O desejo de sentir um espaço ocupado e o sentido de uma produção. Necessidade? Reconhecimento? Desejo de poder? A satisfação das trocas intelectuais, dos pensares! Concordâncias e discordâncias, construções coletivas de pilhas de problematizações. Paisagens admiráveis, mergulhos, sangue, vida, vidas. Existência. O querer. José Ortega y Gasset.
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