Mudar o conceito de “vivência” é um ponto discutível e permanente; analisar, criticar e aprofundar-se é uma questão filosófica intensa a qual nós tentamos buscar desempenhos e dizeres argumentativos que convençam a todos pelo real valor do “filosofar”. A rotação do planeta parece estar mais rápida, o mundo caminha a passos rápidos e as horas parecem ser menores, mal conseguimos nos manter sem a utilização de métodos ou de imposições.

      Somos induzidos a agir, treinados a pensar de modo prático e categórico que leve sempre a um fim quase que único “o adquirir, o possuir, o consumir”, passamos sempre de um ponto a outro com uma praticidade quase imperceptível aos nossos sentidos, mal assimilamos os deveres aos atos, agimos simplesmente.

      Hoje as ciências mais estudadas são aquelas que tragam retorno financeiro a quem a estuda, é difícil de concordar mas é fácil entender que a filosofia é uma ciência ta que com a qual ou sem a qual o mundo continua tal e qual, continua-se o caminho, continua-se o estudo científico e as pesquisas em diferentes campos, a rotação não para, o planeta não para.

      Somos impostos e induzidos a agir quase que inconscientemente pelos fatos reais que movem o nosso universo particular, vivemos sempre argüidos pelos nossos “treinantes”, fazemos parte desta sociedade imposta e muitas vezes injusta a qual nós mesmo criamos.

      Precisamos o quanto antes nos ater aos fatos de que a filosofia é uma parte quase a parte do atual momento, seria mais fácil simplesmente aceitar, no mundo permanecem os conceitos ditados, continua-se todos os dias como devem continuar desde o ínicio, seguem-se padrões éticos quase sempre e tentamos viver em retidão continua, o mundo caminha e segue com o amanhecer e com o anoitecer, um dia de cada de cada vez.


Francineli Teixeira Reyes
Primeiro Período de Filosofia