Arquivo de 8 de novembro de 2010

A Justiça como base do Utilitarismo

GUISÁN, Esperanza. Utilitarismo, justiça e felicidade. In: PELUSO, Luiz Alberto (Org.). Ética e utilitarismo. Campinas: Editora Alínea, 1998, p. 131-141.

O Utilitarismo é uma corrente filosófica que tem sido mal interpretada ao longo da história. É generalizada, por exemplo, a má compreensão do papel da justiça nesta doutrina. Vários autores incorrem no erro de entender que a ética utilitarista, seria injusta e justificaria prejudicar minorias visando a felicidade da maioria.
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Ética Aristotélica e Pós-Modernidade

        Para Aristóteles a virtude está sempre em fazer a coisa justa no momento e do modo oportunos. Sua ética do meio-termo pode ser aplicada não só aos contemporâneos seus, mas também em nossos dias. De fato, atualizando o pensamento do filósofo, podemos nos questionar sobre o ser-ético do nosso tempo. Ao considerar-se o exposto no Livro IV de sua Ética a Nicômaco, percebemos claramente a tendência de nossa sociedade atual em “viver de extremos”. A lógica do consumismo, da lei de mercado, impõe ao homem a prodigalidade, ainda quando este não tem condições para isso. De fato, hoje, ser homem é ser consumidor. Mais >

Sobre a Verdade

BALLESTER, M. Verdade. In: VILLA, M. M. (org.). Dicionário de pensamento contemporâneo. São Paulo: Paulus, 2000, p. 764-768.

SOBRE A VERDADE

        O texto a seguir é a resenha do verbete “verdade”, segundo o Dicionário de pensamento contemporâneo, por M. Ballester. Segundo o referido dicionário, já os gregos falaram sobre a verdade, identificando-a com a alethéia, palavra que significa ‘desvelamento’ aplicado à realidade, que teve início com a busca da arché, o princípio de todas as coisas.
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Resenha: A Corrida para o Século XXI

SEVCENKO, Nicolau. A Corrida para o Século XXI: no Loop da Montanha Russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

Poucos têm uma história de vida como a do historiador Nicolau Sevcenko. Filho de imigrantes russos, da região da Ucrânia, fugidos da perseguição bolchevique, Sevcenko nasceu no Brasil, mais especificamente em São Paulo, em 1952. Dividiu a infância entre o trabalho, o esporte e, é claro, o estudo. “Cada uma dessas atividades me deu uma percepção do mundo bastante diferente, bastante significativa.” Depois de escorregar para o lado da bioquímica, decidiu-se pela história. Graduou-se em 1976, na Universidade de São Paulo, onde é professor titular desde 1999. Hoje, circula entre São Paulo e Londres, onde é membro do Centre for Latin American Cultural Studies, da Universidade de Londres. É também editor-associado de The Journal of Latin-American Cultural Studies, importante publicação da Universidade de Cambridge, Estados Unidos. Autor de obras pioneiras que contribuíram para consolidar o estudo da história da cultura brasileira – como Literatura como missão –, sua obra reflete um intelectual interessado por diversas áreas do conhecimento e um historiador interessado em se comunicar com o grande público, por isso escreve freqüentemente na imprensa, nacional e estrangeira.
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