Entendendo o Conceito de Classes Sociais em Marx

SANTOS, Theotonio dos. Conceito de classes sociais. Petrópolis: Editora Vozes, 1982.

        Faz-se aqui a resenha do livro Conceito de classes sociais, de Theotonio dos Santos, lançado em 1970, em espanhol, e traduzido ao português em 1982 por Orlando dos Reis, sendo, no Brasil, publicado pela editora Vozes. Graduado em Sociologia, Política e Administração Pública pela UFMG, o autor possui mestrado em Ciência Política pela UnB, e dois doutorados em Economia por notório saber, sendo o primeiro concedido pela UFMG em 1985, e o segundo pela Universidade Federal Fluminense, em 1995. Ex-professor da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, na França, da Fundação Getúlio Vargas, da Ritsumeikan University, do Japão, da PUC/RJ, e da Universidade Nacional Autônoma do México, entre outras, o autor é ainda pesquisador do CNPq, professor da Universidade Federal Fluminense, colaborador e consultor da UNESCO e diretor de uma dezena de instituições espalhadas pelo mundo. Com mais de 30 livros publicados e dezenas de artigos, Theotonio dos Santos é um dos maiores nomes mundiais das áreas da Sociologia e da Economia.
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o Meio-Termo como Virtude no livro IV da Ética a Nicômaco de Aristóteles

        Como um desdobramento dos livros anteriores, no Livro IV da Ética a Nicômaco, Aristóteles coloca a virtude ética como a aquisição da medida justa entre dois extremos. Para ele, a virtude está sempre em fazer a coisa justa no momento e do modo oportunos. A ética do meio-termo é, pois, o tema central tratado neste livro, que o autor explicita e exemplifica falando, de início, da liberalidade, que é o meio-termo entre a avareza e a prodigalidade.
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O Lugar da Metafísica no primeiro e no segundo Wittgenstein

        O pensamento de Wittgenstein é conhecido por ser o atestado de óbito da metafísica. A postura da impossibilidade de se falar de metafísica manteve-se nas duas fases de seu trabalho. Pretendo aqui explanar brevemente sobre o porquê da suposta condenação à metafísica no primeiro Wittgenstein e, ao mesmo tempo, discordar dela, pelo menos em parte.
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Considerações Sobre Ser o Não-ser Contemporâneo

                                                                            Tous ces défauts humains nous donnent dans la vie
                                                                            des moyens d’exercer notre philosophie.
                                                                                                                         Molière

        Descartes dizia que “não filosofar é viver cego”. Essa pequena-grande frase explica brilhantemente o viver do homem contemporâneo que se pretende globalizado, onipresente e onisciente, mas que, na verdade está isolado e perdido de si. É um homem cego, que já não se encanta nem se assombra com nada. O mundo precisa reaprender a estranhar e a estranhar-se. Vivemos uma época em que a contemplação não tem lugar, o admirar-se já não ocorre. É um tempo de esgotamento, de insatisfação e descrença no futuro.
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Parabéns!!!

Parabéns a professora Leila Silvia Latuf Seixas Tourinho, que no ultimo dia 28/09 defendeu sua tese: “A Alienação do Indivíduo em Max Horkheimer.”, sagrando-se Mestre em Filosofia pela Puc-SP.
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Pós-Graduação

Pós-Graduação

CONSIDERAÇÕES SOBRE O JULGAMENTO DE SÓCRATES

        Faz-se aqui a resenha do capítulo sétimo do livro Os deuses que não morrem, intitulado Revisando o Julgamento de Sócrates, de Herbert Salvador de Lima, publicado em 1996 pela editora Loyola. Neste capítulo, o autor reflete sobre o papel que Sócrates desempenhou não só na filosofia, mas na sociedade de seu tempo, a ponto de ter sido considerado perigoso para a ordem pública e, por isso, preso, julgado e condenado à morte.
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AS BASES FILOSÓFICAS DO PENSAMENTO DE PAULO FREIRE

        O pensamento de Paulo Freire sofreu influência de várias correntes filosóficas, e se pauta pela busca da independência crítica do homem, pela sua libertação. Paulo Freire é herdeiro do Idealismo Hegeliano, do Marxismo e do Personalismo de Mounier.
O personalismo de Mounier associa a noção de consciência com a de comunidade, sustentada por suas reflexões sobre comunicação interpessoal e comunhão. Essa liberdade não é a da individualidade liberal, mas a da pessoa enquanto consciência autônoma em comunicação com as outras. Da comunicação nasce a comunhão que, fundada no amor, é um dos sustentáculos da idéia de revolução comunitária proposta por Mounier. A revolução comunitária é um processo de conscientização que deve se disseminar por toda a sociedade, prenunciando um socialismo utópico, que substitua as opressões de direita e os totalitarismos de esquerda. E é pela educação que as consciências se tornam críticas da realidade. Ela deve ser pensada para além da tutela do Estado, devendo estar sob a tutela do povo. Isso dá um tom libertário às reflexões pedagógicas de Mounier, o que também se encontra em Paulo Freire.
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