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Diario de Bordo – 03

Posted By Thiago On 2 de outubro de 2008 @ 14:01 In Facapa | 1 Comment

      Sem muito sentido, palavras jogadas ao vento, uma seqüência quase ilógica, mas que no fim fica muito bom. Não não estou falando de Beckett, estou falando do Diário de Bordo (=

O 3º dia da semana filosófica
19:31

      Novamente o atraso é motivador, ok, vocês já estão cansados de ler isso…
Hoje o salão esta meio … esperando os convidados

19:37 Boa Noite (William Bonner)

      E o Adriano abre a noite com o sorteio de 10 camisas. Marketing, na falta improvise e nós do filosofante improvisamos. Fábio faz a distribuição das camisas que eram para arrecadar fundos e algumas eram pra ser entregues aos alunos dos cursos de Filosofia e Teologia que acabaram não ganhando as suas, para agradar enrolar a multidão.
      Escutei.. Juro pra vocês que alguém gritou bingo bingo o frango é meu…
      Algumas carteiras ainda estão vazias atrás de mim, mas eu não fiz nada… ainda.
A conferencia não começa!
Padre Juliano esta afoito…
Beckett e a desintegração da linguagem
Lauro toma a palavra, seu curriculum vitae já fora apresentado.
Temas que serão abordados
Psicanálise e lingüística
Psicanálise… ohhh
      Beckett ficou mais conhecido por seus teatros, (escrevia para teatro, não era dono de um teatro) apesar de ter escrito, novelas, contos, romances, programas para radio e filme.
      Irlandês porem escrevia suas obras em francês e traduzia algumas para o inglês.
Autor de linguagem – ficar preso às palavras
Fique preso as letras
“O autor que fala sobre o nada”
Romances ( Trilogia )
- Malloy
- Malone morre
- O Inominável

A não comunicação entre pessoas
Lauro começa a empolgar mais com a apresentação

O inominável

Protagonista “sem nome” Quem é ele? O que é ele? Am?
“sem nome” e sua inutilidade
Voltas e mais voltas sobre um circulo quadrado
O leitor como personagem da obra
O sentido da vida por nós, seres falantes
Sujeito como efeito e não como causa
Usar a linguagem e não ser usado por ela

      Freud – as coisas que descubro depois de muito refletir, os artistas já sabem sem muito esforço.

“Nada tenho a dizer, mas somente eu sei como dizer isto”
E o termino… da conferencia…
As perguntas
Algumas pessoas, quase todas, podemos dizer que na verdade, preferiram tomar café…
Padre Juliano ( Salvador da Pátria ) começa com as perguntas, quer dizer a pergunta do século, o sentido? Como assim sentido? Alcançamos? Buscamos? O que tentamos fazer?
A falta do…, para fazer o…
Andar para não andar, para realmente ter motivo de andar
Outra pergunta
      O fantástico isso mesmo aquele do domingo na rede globo, quer dizer o espetáculo, como seria esse espetáculo? O interesse dos alunos, essa motivação?
O ser professor, não é pra qualquer um…
A descrença do saber…
A falta do interesse…
Espetáculo = imagem…
Imagem = anulação do pensamento
A dificuldade em ser professor

       Wilson ( não, não, não é a bola do filme “O Naufrago” é realmente o Padre Wilson) toma a palavra, agradecimentos

Cadê o café?
Não leve a vida tão a sério
Não leia nas entrelinhas
Busque o sentido da vida
Nunca se esqueça, filosofar é preciso.

Boa noite!

Minutos depois…
Estava eu, eu estava, por caminhar em direção a porta, mas primeiro fui me despedir dos professore juntamente com os outros integrantes do filosofante, para tirar algumas fotos também. Posso dizer que valeu a pena, na ultima foto, Padre Wilson tenta fazer algo na cabeça do Padre Juliano, acho que era um chifrinho tchauzinho. Não deu para tirar a foto, mas como não somos parentes podemos testemunhar…

Escrito Por: Thiago da Silva
2º Período de Filosofia


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